sábado, 19 de abril de 2008

THE HUMAN LEAGUE



The Human League


Em 1977, na cidade inglesa de Sheffield, dois jovens programadores de computadores, Martyn Ware e Ian Craig Marsh, resolveram montar uma banda, inspirados no Kraftwerk. Após alguns meses de economia, compraram um antigo teclado Korg e começaram a estudar o equipamento, já que não entendiam nada de música.

Assim, nasceram o The Dead Daughters, que ensaiaram para uma festa de 21 anos de um amigo. Nessa época, o cantor era Adi Newton. O grupo, aliás, havia mudado de nome: The Future. Mas o futuro deles continuava opaco…
O Future chegou a gravar algumas demos e até viajaram para Londres, na esperança de conseguirem algum contrato.

Ninguém gostou muito do som do grupo, especialmente pela falta de guitarras no som e Adi acabou pulando fora. Posteriormente ele formaria o Clock DVA. E aí apareceu o homem que iria mudar o rumo da banda: Phil Oakey.

Oakey também não tinha muita experiência musical - era enfermeiro. Jamais tinha pisado num palco ou testado sua voz, mas Martyn achou que ele teria grandes chances, pois tinha um belo corte de cabelo e se vestia muito bem.
Oakey já conhecia o The Future e acabou aceitando o convite. O problema é que eles não tinham mais grana para investir em equipamentos, a não ser um saxofone de Oakey.

Tudo começou quando Phil ouviu uma melodia e dela escreveu uma letra que acabou resultando no primeiro compacto, Being Boiled. Nessa altura, eles já eram The Human League, nome tirado de um jogo de ficção-científica chamado Star Force. “Being Boled” apareceu na primeira demo gravado pela banda, junto com “Circus of Death” e “Toyota City.”
Acabaram conseguindo contrato com um pequeno selo escocês chamado Fast Records, de Bob Last e lançaram o compacto Being Boled.

O compacto atraiu uma grande atenção, apesar das poucas cópias prensadas e teve ótimo apoio da crítica. Dessa maneira, o grupo resolveu fazer seu primeiro show, o que aconteceu no dias 12 de junho de 1978, no Bar 2 no Sheffield’s Psalter Lane. A apresentação foi traumática, em parte pela precariedade dos equipamentos e pela pouca técnica dos músicos.
O medo de tocar ao vivo acabou sendo solucionado quando apareceu Adrian Wright, que mexeu na parte visual da apresentação, colocando telões no palco, mostrando trechos de séries de televisão e filmes.

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